segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

-com o peito em flor-






Com o peito em flor, ultrapasso os limites de meus horizontes a criar linhas de excedência, a fazer de meu presente um campo expandido de pura experimentação sensível

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

-a superfície da memória-









A  superfície da memória é onde habita o rastro de um tempo que virou matéria e carne e depois se (des)fez-se em esquecimento.



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

-exposição: um mesmo outro corpo-






A exposição Um mesmo outro corpo da artista Roberta Stubs, passou por uma exposição em Florianópolis - 2013-, e chega agora em Maringá numa versão ampliada. Stubs convoca uma relação ética com o mundo ao criar imagens e visualidades para a passagem e a permanência de forças e linhas de tempo que atravessam nossa pele. Diz a artista:

"Tomada por um sentimento de mundo, marco minha posição no espaço e faço rizoma. Dou passagem ao múltiplo e sinto a paisagem atravessar meu corpo e delinear contornos e relevos de luz em minha pele. Deixo que os mais diversos relevos imprimam camadas de tempo em mim, cavem profundidades sensíveis que fazem transbordar minha capacidade de expansão. É preciso deixar apenas uma pele sensível entre as coisas, uma superfície sensível que deve se colocar entre o corpo e o mundo. Meu corpo é essa superfície que cria um tênue limite sem rastros de separação. Afeita que sou à conexões, aprendi que a distância não separa, mas abre um espaço para proliferações infinitas de conjunções sensíveis e desejantes. Quero ocupar esses espaços, criar outros abertos como esse, quero apagar os contornos que separam meu corpo do mundo e dizem que sou maior e melhor que ele. Sou parte de um universo plural com o qual estou/estamos eticamente fusionados. Agora sou a paisagem que meus olhos observavam atentos, agora sou mundo, sou vasta e contenho multidões".

Roberta Stubs é nascida em Maringá, doutoranda na Unesp, campus de Assis/SP e bolsista da FAPESP.

Fotos, vídeos e instalações são os suportes que a artista utiliza para explorar e experimentar os limites do corpo, da luz, do som, do tempo e do movimento. Seu trabalho pode ser acompanhado em seu blog www.robertastubs.blogspot.com.br.

Museu de História e Arte Hélenton Borba Côrtes
Teatro Calil Haddad - Maringá - PR 
Informações: 
(44) 3218-6115 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

-entre corpos-






É preciso deixar apenas uma pele sensível entre as coisas. É esta superfície sensível que deve se colocar entre o corpo e o mundo, e entre tantas outras demarcações de limites entre uma coisa e outra.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

-um presente ainda a ser inventado-







Quero irradiar força até derreter o que me amarra por dentro e por fora, e se instala entre o que eu sou e o que eu posso ser. Quero o brilho que reluz possíveis e que ativa em meu corpo um desejo de mais querer. Somos todos feitos de luz.

segunda-feira, 10 de março de 2014

-entre corpos-













entre corpos de diferentes naturezas, minhas velocidades viram lentidões.

 sinto o sopro da vida em câmera lenta.



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014