segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

.colem aqui o desejo de vocês.

Parede da casa da Dri, também colei um desejo meu lá  e espero que Papai Noel me atenda!! Colem aqui o de vocês.



                           Em tempo de natal, o L.I.X.O in-process oferece uma parede de desejos para vocês.

de minha parte, posso dizer que ontem eu vi um arco-íris.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

.e disse isso a ela com um sorriso.

                                                                                                                                                                            .insights impertinentes.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

.passos.


                                                                                                passos da semana passada

.o que eu vejo quando não olho só para meus pés.

.o que você vê quando olha só para meus pés.

.qual a paisagem do chão para a sola do sapato.



no final a respiração vira vento - ex.passos


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

.uns meninos que gostam de pular.

                                           
                                              Le Parkour, Maringá, 21/11/2010


               Sábado, vinte de novembro de dois mil e dez. Saí para passear.
       
       Domingo, vinte e um de novembro de dois mil e dez. Saí para filmar.



domingo, 21 de novembro de 2010

.we are a happy family / in-process.

 

Processualizando a temperatura da febre que não baixa mas permanece morna  e opaca, segue uma cartografia das happy familys em circulação por aí. Como signo de inventividade rasa e artífice para demarcar diferenças no solo do sempre igual, os adesivos agora são temáticos, cada membro da família com a camisa de seu time do coração. Se a família for unida mesmo, de laços intrínsecos e inabaláveis, de valores h?manos e cristãos, o que prevalece é o verde e amarelo desse Brasil de todos sem restrições. Pode até parecer que ando implicando muito com este signo de felicidade aparente. Na verdade, é só um lamento triste. Acho essa superfície profunda demais para ficar só no superfícial.


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

.paisagens do esquecimento.

                                                                                   Maringá, feliz erro de percurso num dia de casamento.
              
                                    _____________________________

.paisagem do tempo do esquecimento.
 
.qualquer lugar algum.                                                             
                                     _____________________________   
                                                                                                                                          .qualquer um.



domingo, 7 de novembro de 2010

.fora de operação.


Telefone público, Rua Mandaguari, Maringá-Pr. Música extraída de Voom Portraits, Robert Wilson.


Caminhando alienada em meus passos e com uma atenção flutuante ao que tange essa alienação, algo me fisga. Meu olhar capturado por um verde que acende e apaga e assim permanece no correr dos dias e noites. Disso sei pois por ali passei vezes e vezes depois e aquele telefone público, momentaneamente sem função, segue funcionando em intervalos de luz que dizem assim:                                                      FORA DE OPERAÇÃO         AGUARDE....          -PORTA ABERTA-
Enigmáticas palavras que mais do que demarcar sentido, nos lançam ao fora do pensamento. Aí, começo este texto novamente, reinicio meu pensamento dentro desse fora.

Porta aberta. Sejam bem vindos neste jogo de construção, a desconstrução já está posta (o insólito logo ali, na próxima esquina, bem pertinho de nós e nossos passos, dentro de nossa rotina-retina). Agora é só brincar no aleatório, o que podemos compor: Aguarde...., estou pensando. Suspendo minha lógica do sentido e a coloco fora de operação. Como opero bem neste lugar, ou melhor, opero para além do bem e do mal. Penso até em permanecer aí, vibrando. Sinto que neste lugar as portas permanecem abertas, outras portas, outras vozes, corujas, grilos, automóveis, flashes reluzentes e constelações de coisas ínfimas,  vizinhanças próximas e distantes. Entro num jogo infinito de permanência e proliferação, aguardo tudo e qualquer coisa que se sinta.

Tudo e qualquer coisa. Mesmo numa linearidade louca, o que podemos compor??? Um convite para operar no fora da operação. Portas abertas para a composição, entrem e fiquem a vontade.






domingo, 31 de outubro de 2010

"eu e minhas robertas"
























Tenho aqui me usado e me interfaceado em cores, cortes e saturações. Por quê? eu e minhas robertas, meus olhos, rostidades, e sob a faca de meu olhar pernas e partes de outros mais próximos que outros ainda. Eu e eu mesma: tempo lançado ao atoa do dentro de mim. O "dentro" de mim.........bom ecoar o dentro de mim para mim e para o vento. Pixels dispersos que me desautorizam a propriedade sobre minha pele, meu olhar e contornos. Momentos lançados ao tempo, ao voltar-se para além de mim, que me escapa. Eu comigo mesma ou você com você, contigo, contudo e todavia / toda-via / todas-as-vias. Morte do sujeito que faz-se outro, nasce e brinca com seus pontos de dissipação,.
  
ELE.I.XIS.O in-process, estética relacional e esquecimento. 



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

.siga a seta.

 

Uma experimentação de textura sem som para explodir a seta em várias direções, mesmo num piscar compassado e rítmico.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

.será que o poste é o chaveiro.

                                                                                           25 de Outubro, 11:16, Av. Colombo, Maringá, Pr.




                        Várias pessoas paradas aguardando o sinal abrir.
                        Eu, sutilmente sobressaltada, paro e tiro fotos.
                        Um senhor então me pergunta o porque da foto. 
                        Respondo-lhe com outra pergunta.
                        Será que o poste é o chaveiro ?
                        Sorrimos e seguimos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

.baldeando.




           Num dia de má sorte um furo qualquer pode render                                baldes, baldes, baldes, baldes, baldes
                                                ...

domingo, 17 de outubro de 2010

.domingo no parque.




A vontade é por uma śerie de ínfimos vídeos de infinito tempo ilimitado. 

Neste, a roda roda, roda, roda......

mesmo apertando o stop,

continua a rodar, rodar e rodar em algum lugar.


sábado, 9 de outubro de 2010

.we are a happy family.



Esses adesivos agora são uma febre, pai, mãe, filhos, cachorros, gatos, corações e papagaios. FEBRE significa uma elevação anormal da temperatura constante sob a influência de uma causa mórbida. Aqui a temperatura não se eleva, mas se nivela por baixo, um achatamento de sentido via significação rasa de sentimentos maiores sob influência de uma causa mórbida: um ideal de felicidade, eco redundante. Nesta foto, o signo maior é aquele que não era para ser, resto de cola  colada na superfície de corrosão da imagem. Poeira impregnada no rosto da aparência.Teatro triste que insiste, insiste e insiste. Qual será a invisibilidade disso tudo?

.pernas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

.this is not a love song.


Numa noite de sol, pontos amarelos saltam do asfalto e infinitizam meu olhar. Eu, radiante, amarela e anoitecida. Com a pele desse asfalto na minha, descanço em paz. Deito com o rumor dessa imagem e uma canção a ecoar. This is not a love song.
                                            


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

.das coisas que escuto por aí. ( I )

desventura               
16hs
                         tarde de sábado
saiu para jogar bola
  entrou no carro
      abaixou para amarrar o cadarço

_________

  perdeu os dentes


                de um dia de sol                              

http://www.angiehiesl.de/eng/index.php

terça-feira, 14 de setembro de 2010

.a vida a escorrer e correr.

                                
                                              
b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s n u v e n s n u v e n s b r a n c a s b r a n c a s
                                            

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

estética relacional

                                                                                                   maurizio cattelan

Você entrou. Assim começa um texto de Foucault chamado a força de fugir. Fiquei pensando sobre isso.... as vezes para traçar fugas é necessário estar dentro, saber-se dentro. Assim segue também algumas práticas artísticas contemporâneas, instalações e intervenções que se impõem. Quando se vê, estamos dentro. Já está dentro nós. Dentro de quê? O que pode esse dentro? Como instaurar o fora no dentro, lançar o dentro para fora? Dentro do fora talvez seja adequado. Falando da vida e pela vida, podemos pensar o dentro como nosso próprio cotidiano, no alcance de nossas mãos. O cotidiano como campo de explorações diversas. Nicolas Bourriaud lança o termo "estética relacional" e afirma que as práticas artísticas contemporâneas consideram o intercâmbio humano como objeto estético em si, uma estética relacional na qual a arte somente ganha vida e forma na medida em que dispara interações e processos sociais. Produção de espaços-tempos relacionais; socialidades alternativas; experiências inter-humanas que tentam se libertar. No modo como se representa-apresenta a realidade, as expressões artísticas se valem da distância que demarca a coexistência de si mesma e da realidade para pulverizar contornos e formas já esperadas. Cria um vácuo de estranhamento, valendo-se inclusive do que nos é familiar, fazendo ruir heurísticas e atalhos cognitivos já convencionais. Num deslizamento das margens que demarcam o dentro/fora, bonito/feio, bom/mal, etc., a arte alcança um deslocamento de percepções e afecções habituais, destituindo um território acostumado e inaugurando um espaço a ser criado. Assim caminha o L.I.X.O in-process. Se valer do inútil, do descartável e do invisível como um dispositivo de proliferação de relações que escapam ao convencional mesmo que dela se valham. Uma proposta simples que visa provocar relações singulares com o supostamente desnecessário, instaura o fora no dentro. Fica a dica de dois livros publicados por Bourriaud pela Martins Fontes: "Estética Relacional" e "Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo". Segue um vídeo-documentário no qual Ben Lewis entrevista alguns artistas plásticos e também o pŕoprio Bourriaud  vídeo-estética relacional




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

-caramujo é uma solidão que anda na parede- (manoel de barros)

                                                                                (Vídeo-Roberta Stubs; Música-Drum Mode, Gray)

Tempo de passagem pela lente e pelo olhar. Tempo desnecessário ao próprio tempo deste que olha e registra. Tempo lento que escorre pelas rugas da parede úmida. Rastro que imprime o instante e se esvai.