Créditos especiais para Dérbiz pela edição do vídeo e agradecimento a ela e ao Jean pela ajuda na montagem da instalação.
Você entrou.
Caminhou sobre um tapete de pequenos prazeres,
tropeçou no peso de seus próprios pés e nada, somente plástico.
Aqui tudo tudo é de plástico, paredes, chão e altar.
O plástico está em todo lugar; aqui, aí, onde sequer imaginamos ele está.
Na sua pele ele está. Na sua roupa. Na sua cara. No seu pé. Braço.
Corpo inteiro (dentro e fora).
Eu compro, jogo fora, descarto, reutilizo, derreto, vendo, troco, torço e mastigo.
O plástico é orgânico, só existe porque o homem existe e o produz.
Não sei se sei, pressinto ou antecidpo, mas percebo que tudo é de plástico mesmo.
O que sinto, desejo, vivo, respiro; como ando, penso, sou e olho.
O que sinto, desejo, vivo, respiro; como ando, penso, sou e olho.
Uma vida de plástico, será isso que vivo?
Olho para minha pele. Me belisco. Sinto e sigo sentindo...
Realização
Annelise Nani da Fonseca
Odille Mazzetto
Rislene Rissi
Roberta Stubs
A instalação está montada na biblioteca da UEM e assim permanecerá até o dia 30/09
Roberta, os sentimentos certamente não são de plástico. Descartáveis ou recicláveis, demoram para se decompor.
ResponderExcluirConcordo contigo, para mim, sentimento de plástico não sente.
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