.ter como objeto estético em si as relações homem-mundo.
Em termos processuais, ter a relação como objeto estético pressupõe também a criação destas relações, que acaba por ganhar vida na imprevisibilidade do encontro.
Numa espécie de co-autoria os sujeitos “comuns” se experienciam enquanto estetas e experimentam um modo de subjetivação inventivo, destituindo a ideia de que o criar é propriedade exclusiva do artista e integrando a inventividade em sua dinâmica relacional como um todo.
Ao explorar e criar espaços-tempos relacionais, a arte torna-se suporte de experiências e acaba por restituir o mundo como experiência a ser vivida.
O artista é um objeto estético que se relaciona com o nada,isto é, com a inventividade estética de seus efêmeros pensamentos em conflitos com idéias de coisas que não existem, a fonte disso tudo é um mundo material e concreto humano que foi criado para não exisitir, criando uma artificialidade e cômoda ilusão de conforto sendo que na verdade tudo é irreal apesar de concreto. Não sei direito mas minha experiência com o mundo real é construìdo de coisas tão irreais que é dificil constatar uma estética funcional tão bem sucedida.
ResponderExcluirSandro Maranho.
muito pertinente seu comentário Sandro,
ResponderExcluiré essa relação com o nada, com o irreal do próprio concreto que me encanta na arte. É nesse lugar estranho, de um real ainda impalpável que a arte se debate entre o possível o impossível. Que forma dar para delírios? Que delírios criar a partir de formas já dadas?
Aí é contigo e seus bonecos de sonho.
bjsss carinhosos
Me sinto previsível dentro da impossibilide de poder sonhar, minha fonte de inspiração é um vácuo cerebral entre o delírio do pensamento da razão e da ilógica formal dos traços concreto do sorriso absurdo sem perpectiva que a vida nos traz. Tudo vira boneco e continuo a sonhar.
ResponderExcluirSou catador de pensamento(esta tudo dentro do lixo, todos os pensamentos vivos, alguns com cores outros sem cores e até mesmo pensamentos invisíveis).
Desculpe, acabei me desabafando!
Mas obrigado, por ter seu comentário, te admiro!
Sandro Maranho