Nas típicas paredes azul-espelhadas da Igreja Universal o reflexo de cores que desfilam nas ruas pela diversidade. Aqui, o canônico pecado original é abalado pelo corpo QUEER de uma travesti, corpo e desejos híbridos que escorregam e não se deixam capturar por classificações univerais. E por acaso, o que seria um pecado original? Será que é bom e faz gozar?
Muito bom! Gosto dessa overdose sensível, de som com imagem e contrastes, que nos faz perceber melhor o ruído do mundo.
ResponderExcluirpois é felipe, como esse vídeo é declaradamente uma provocação, uma brincadeira provocativa na verdade, fiquei bem a vontade para explorar o ruído, o caos e a desconectividade, confesso que o processo produtivo do vídeo foi bem aleatório e ligado ao acaso por isso. Mas sobre o ruído do mundo... gosto mesmo de olhar para isso e evidenciá-lo no silencio mesmo do óbvio. Adorei o overdose sensível!!! bjs
ResponderExcluirOlá Roberta. Ficou interessante a "trucagem", principalmente porque está trabalhando com algo que para a cultura ocidental é uma revoluçào sem precedentes: o espelho. O que ele reflete? O que ele esconde por trás de si? No caso, dentro da caixa azul da Igreja Universal, temos o retrocesso e, paradoxalmente, este reflete a pós-modernidade. Parece até que os arquitetos tiveram essa intenção: mostrar que o discurso que constitui essa Igreja é impermeável à pós-modernidade. Mas, como estamos todos no mesmo território, tudo seria bem diferente se eles simplesmente "nos deixasse em paz".
ResponderExcluirótimas colocações as suas, o espelho mais do que para refletir é para se ver vendo digamos assim, mais do mostrar o que está fora é para dizer do que não está dentro no caso dssa imensa caixa azul de isolamento e impermeabilidade à diferença!!!
ResponderExcluir