quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
-urban classic noise-
Este é o primeiro vídeo de uma série chamada "urban classic noise". Aqui os movimentos que vibram na cidade viram imagem e seus ruídos viram música clássica. Todo dia, em todo lugar, a cidade é de concreto mas não para de pulsar.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
-objeto transponível I-
Este é o Objeto Transponível I, uma porta fincada na terra que não abre, não fecha e liga lugar algum a lugar algum. Diante de portas-passagens-portais desta natureza, nos resta transpô-las. Neste caso, se não der para abrir, pule!
A obra está se encontra na Exposição Porta Aberta, realizada pelo curso de Artes Visuais da UEM (coordenada pela Profª Kiyomi Hirose) e faz parte do Projeto Arte no Meio, coordenado pela Profª Annelise Nani da Fonseca.
A exposição ficará aberta nos dias 8, 9, 14 e 16 deste mês, das 17h às 19h no Centro de Excelencia da UEM, Av. Itororó, Bosque II- Maringá-Pr.
Participam da exposição os seguintes artistas: Aletheia Alves da Silva;
Alessadra Mazur, Alison Sarro, Annelise Nani, Antônio de A. Junior,
Denilson Marinho, Erica Gandolfo, Jéssica A. L. Viega; Fabiane Kitagawa,
Felipe Franco Tomazella, Guilherme Radi Dias, Luana Mendes da Silva,
Marcelo Monteiro, Maria Giulia Caramaschi, Marlucia Iasuki, Odille
Mazzetto, Pedro Procópio, Rislene Rissi, Roberta Stubs, Sheilla Souza,
Tadeu dos Santos, Tania Rossetto Tatiane Marin Moraes e Thereza
Aguitoni.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
-produção crítica-sensível-
A receita é a seguinte:
já sabendo que um pouco de ti desce pelos canos,
coloque na rotina algumas gotas e sopros de sutileza, e a abertura para o abraço.
Alguns dos vídeos produzidos pelos meus alunos em Psicologia
Institucional.Foi só um empurrãozinho; eles voaram alto e eu fiquei um
tanto feliz!
sábado, 19 de novembro de 2011
-Glauco em Maya Deren-
...ouço, entre sinos, sua voz me
dizendo que de Maya Deren não volta mais, pois lá o peso de seu corpo
flutua e sua voz vira música.
Há muito não ouvia falar de Maya Deren, tampouco de Glauco que para lá partiu sem deixar rastro ou ruído de luz. Mas estes dias, entre sinos, algo chegou para mim, e de Glauco um quase nada pude saber.
sábado, 12 de novembro de 2011
-FIAT LUX-
FIAT LUX - Intervenção Performática Aúdio-Visual
Realização - Roberta Stubs e Rael Toffolo
Hoje 12/11- Curta Som - Teatro da Uem - 20hs
Agradecimentos especiais para Caio, Belchior, Cristiano e Elison
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
-unidade plástica-orgânica de multiplicação de eu's-
Esta é a unidade plástica-orgãnica de multiplicação de eu's, um ambiente espectral que revela um corpo multifacetado - frente, verso e avesso de um CORPO UNIDADE MÚLTIPLA - superfície porosa de passagem. Ao seu olhar – PONTO SINGULAR DE PERCEPÇÃO - se revela um eu-composto repleto de aberturas, entradas e saídas.
PERCEBA, O LIMITE É EXCEDÊNCIA.
Agora que múltiplo, DEVIRES outros PEDEM PASSAGEM, sinta seu corpo vibrar em luz e sua carne expandir em potência. O que pode? O QUE POSSO? Corpo-Corpos.
Agradecimento super especial para os queridos que me ajudaram na montagem e des-montagem (aí não me lembro o nome de todos) da instalação: Ed, Tania, Pauline, Thyfani, layla, Fernanda e Aline.
Instalação montada na no III Pensando Gênero na Unesp de Assis.
domingo, 16 de outubro de 2011
-hoje eu encontrei uma vida II-
Maringá, 01 de Outubro de 2011. Parque das Grevilhas.
Essa aqui é a Izaura, sentada num ponto de ônibus esperando ele passar.
Num sábado em Máringa
- um aqui que pode ser qualquer outro lugar -
sentei com ela até o onibus chegar.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
-fotografando a foto-
processo de criação de realidade fotográfica
Imagens da performance-lançamento do livro da querida Clarissa Alcantara
Corpoalíngua: performance e esquizoanálise
-O LIMITE É EXCEDÊNCIA-
terça-feira, 27 de setembro de 2011
-para fabiano um coração que não é de plástico-
fabiano
Um belo texto de alguém que faz viver o que há de arte e vida; muito que é meu vem daí, as grandezas do ínfimo, a amplitude do simples; um olhar apurado para o cotidiano sem perder a poesia.
Meu adorável, admirável, inspirável Fabiano; um bom orientador passa e permanece, nunca deixa de ocupar esse lugar. é teu e não é de plástico!
Tudo porque hoje recebi um e-mail assim:
"Roberta, tudo bem? retrucando as suas "provocações plásticas" fiz um texto sobre sua instalação comentando como a senti durante minha visita. Algo por vezes estranho ao meu senso estético, mas sem dúvida, para além do meu senso há outros sensórios da atualidade que se necessitam expressar. Tentei interpretar o enigma. Custou-me boa parte da manhã, entre teses pra ler e pareceres de artigos e <otras cositas más>. Veja o que você faz com o intelecto alheio. Aí segue o texto. Abraços e sucesso com seu "lixo in process". fabiano
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
-plástico orgânico-
Créditos especiais para Dérbiz pela edição do vídeo e agradecimento a ela e ao Jean pela ajuda na montagem da instalação.
Você entrou.
Caminhou sobre um tapete de pequenos prazeres,
tropeçou no peso de seus próprios pés e nada, somente plástico.
Aqui tudo tudo é de plástico, paredes, chão e altar.
O plástico está em todo lugar; aqui, aí, onde sequer imaginamos ele está.
Na sua pele ele está. Na sua roupa. Na sua cara. No seu pé. Braço.
Corpo inteiro (dentro e fora).
Eu compro, jogo fora, descarto, reutilizo, derreto, vendo, troco, torço e mastigo.
O plástico é orgânico, só existe porque o homem existe e o produz.
Não sei se sei, pressinto ou antecidpo, mas percebo que tudo é de plástico mesmo.
O que sinto, desejo, vivo, respiro; como ando, penso, sou e olho.
O que sinto, desejo, vivo, respiro; como ando, penso, sou e olho.
Uma vida de plástico, será isso que vivo?
Olho para minha pele. Me belisco. Sinto e sigo sentindo...
Realização
Annelise Nani da Fonseca
Odille Mazzetto
Rislene Rissi
Roberta Stubs
A instalação está montada na biblioteca da UEM e assim permanecerá até o dia 30/09
sábado, 17 de setembro de 2011
- a ontologia do plástico-
A ONTOLOGIA DO PLÁSTICO.
O plástico está em todo lugar; aqui, aí, onde sequer imaginamos ele está. Na sua pele ele está. Na sua roupa. Na sua cara. No seu pé. Braço. Corpo inteiro (dentro e fora).
Eu compro, jogo fora, descarto, reutilizo, derreto, vendo, troco, torço e mastigo.
O plástico é orgânico e só existe porque a gente existe e o produz.
Instalação "plástico orgânico" - Aberto para visitação de 19/09 a 02/10 na Biblioteca Central da UEM.
.processo de criação.
sábado, 10 de setembro de 2011
-mínimos múltiplos-
contornando os equívocos dos extremos
derivações
mínimos e máximos múltiplos comuns
terça-feira, 30 de agosto de 2011
-engajamento político afetivo-
Manifesto aqui o posicionamento do L.I.X.O in-process diante a ocupação da reitoria por parte dos estudantes da Universidade Estadual de Maringá.
Dentre vários aspectos deste acontecimento - organizado, inteligente, bem articulado e zeloso com o patrimônio da Universidade - destaco a alegria e a satisfação estampada no rosto de todos; sorrisos e gritos que vibram uma força contrária a tão presente apatia que se instaura em nosso cotidiano. Foi essa alegria que registrei hoje no manifesto organizado pelos estudantes. Um engajamento afetivo político que revela uma potente força desejante de ação e transformação. Ressalto a questão da afetividade e a considero extremamente política, pois possibilitou que inúmeros estudantes, alguns técnicos e professores fossem tocados pela vibração de um acontecimento político e percebessem que a causa maior é, de algum modo, a própria vida. Além e aquêm de preconcetos e esteriótipos que se tem, não somente contra o movimento estudantil, mas quanto a qualquer forma oposição e reinvindicação, o que se faz claro e aparente é que o engajamento é sempre pela vida, e é por ela que não devemos seguir admitindo.
Segue aqui o link para essas e outras fotos:
https://picasaweb.google.com/117710173999242650792/OcupacaoReitoria?authuser=0&authkey=Gv1sRgCNOMrL3HsZyksQE&feat=directlink
sábado, 27 de agosto de 2011
-in-process: cadê o lixo do L.I.X.O-
Devo admitir uma coisa, o que menos tem aqui neste blog é lixo, certo?
Segue aqui uns pensamentos sobro o L.I.X.O in-process que pensam em mim faz tempo.
O L.I.X.O aqui é uma provocação crítica à banalização dos vínculos que estabelecemos no e com o mundo, por isso nomeá-lo como sigla, remetendo tanto ao lixo sem alegoria ou figuração, sobras de uma sociedade saturada de objetos lançadas ao abandono, quanto ao lixo como sutilezas expressivas marginalizadas pela pressa e esquecimento. (percebam, que isso está escrito logo ali ao lado, na descrição do projeto inicial)
Um aspecto implicacional, diz do lixo ser produzido pelo humano e estar em todos os lugares, elemento comum em todas as esferas de nosso dia a dia. Remete-nos, pois: ao cuidado-descúido com o que é nosso; responsabilidade-irresponsabilidade com o que produzimos, consumimos e descartamos.
O termo in-process, por sua vez, refere-se a processualidade da organicidade de nossas relações com o mundo, aos valores e modos de vida profundamente arraigados em nossos hábitos e comportamentos.
L.I.X.O in-process, significa.... portanto, o processamento do que há de mais comum e presente em nosso dia a dia, colocando em questão e provocando a re-significação de nossas relações diárias com o mais simples, com o quase imperceptível, com o cotidiano no qual vivemos.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
-pecado original-
Nas típicas paredes azul-espelhadas da Igreja Universal o reflexo de cores que desfilam nas ruas pela diversidade. Aqui, o canônico pecado original é abalado pelo corpo QUEER de uma travesti, corpo e desejos híbridos que escorregam e não se deixam capturar por classificações univerais. E por acaso, o que seria um pecado original? Será que é bom e faz gozar?
sábado, 13 de agosto de 2011
-frações de vento para o tempo-
Foi pensando sobre a relação espaço-temporal que criei esse vídeo na intenção de fazer viver uma uma idéia que Deleuze lança ao falar sobre o cinema:
Se antes o tempo era subordinado ao movimento agora é o movimento que subordina-se ao tempo.
Mas, o que swingnifica isso?
Essa inversão espaço-temporal inaugura caminho expressivo para dizer do tempo vivido, ou tempo fenomenológico. O que se abre é uma imensa possibilidade de vivências espaço-temporais que dizem das experiencias singulares de cada sujeito em relação ao tempo. No cinema, o que vemos é uma série de filmes sem demarcações exatas de começo, meio e fim. Narrativas que exploram o tempo como duração, deixando de obedecer ao tempo Cronos (esse tempo que diz que um dia tem 24 horas), se aproximando mais do tempo Aion (tempo experimentado por cada sujeito na duração de cada instante).
O instante, o encontro, a intensidade, a eternidade de uma fração de segundo, insurgem nesse tempo duração: plano de imanência temporal onde cada um e cada qual, num tempo comum, experimentam um tempo próprio.
sábado, 6 de agosto de 2011
-ênfases, ínfimas para o olho-
ME DISPO DE ALGUMAS ÊNFASES COMO QUEM ABRE O PEITO PARA O DIA
Inspirei essa frase bem alto
- todos os dias -
gritando ela para o sol.
Ai comecei a enfatizar outras coisas.
sola de chão, raio de luz,
ruído de bicho,
vento que sopra forte e vento que sopra lento.
Agora, ando por aí assim,
espaçando cada passo meu
com essa abundância de coisa sussegando meu desassossego.
-as vezes sigo de olho fechado observando tudo isso-
domingo, 31 de julho de 2011
-a ascenção da queda-
Foto da escadaria de uma igreja positivista do brasil - Porto Alegre
A cada passo, em cada degrau, a poeira acumulada de promessas que quedam no processo de um outro tempo que é o agora.
?que degrais poderíamos inventar para esse nosso outro agora?
...
ética, estética, poética, alteridade, multiplicidade,
integridade, respeito, diferença, amor
...
domingo, 24 de julho de 2011
.o último romance.
terça-feira, 19 de julho de 2011
.inscrições em pele de plástico orgânico.
.na pele de plástico de nosso corpo a memória encarnada
de nossa história.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
.perdendo glauco em maya deren.
Há muito ouço falar de Maya Deren. Sei que lá os sinos tocam sem ordem nem ocasião, os corpos são feitos de luz e gravitam livres pelo ar.
_Não Glauco, não vá para Maya Deren. Temo que não voltes mais. Cuido pela tua vida e o quero aqui, com o pé no chão e sem ruído de sino para impedir o sono.
Foi Glauco quem tanto me falou de Maya Deren. Este lugar misterioso exercia tamanho fascínio em sua imaginação que não havia argumento no mundo que o fizesse mudar de opinião.
_Sim, vou em busca de Maya Deren, seus segredos me encantam e sem essa magia não consigo mais viver.
Em sã consciência, há muito não ouço falar de Maya Deren. Não há mais Glauco de olhos brilhando falando de Maya Deren. Mas ouço, entre sinos, sua voz me dizendo que de Maya Deren não volta mais, pois lá o peso de seu corpo flutua e sua voz vira música.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
.o olho quando olha.
O projeto "o olho quando olha" tem como foco o olhar daquele que olha, e registrando o real funda a própria realidade. Merleau-Ponty nos diz que a experiência da percepção nos põe em presença do momento em que se constituem para nós as coisas --presença do momento-- o momento da percepção nos dá a realidade em estado nascente, nos ensina as condições da própria objetividade --em estado nascente-- A percepção é portanto o momento mesmo de criação desta realidade, e o registro de mundo percebido por mim de tal ou qual maneira também passa a sê-lo também de outrem. É nosso olhar que funda a realidade e é nesta realidade que nos experienciamos enquanto sujeitos. É da criação de realidades que o artista se ocupa. Ao registrar a realidade com lentes mais apuradas estética e sensivelmente, o artista cria realidades possíveis que passam a constituir também outros campos perceptivos. A criação de outras realidades possíveis, este é o convite que fica.
.julia e emília.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
.des/forjando gêneros.
Para escapar de essencialismos preconceituosos que fixam prerrogativas morais de se comportar, agir e desejar, é interessante pensar em performances de gênero. Somos a superfície expressiva de uma gramática textual que a cultura tenta inscrever em nosso corpo, é a isso que Judith Butler tenta chamar a atenção quando denomina gênero enquanto performance. Gênero então é uma questão cênica, fato que tanto denuncia o modo como reproduzimos padrões normativos de comportamentos quanto nos convida e provoca a sermos autores de nossos modos de vida, re-significando e criando outras relações com o corpo e desejo. Ao vestirmos como carne a aparência superficial de um corpo pré-moldado em plástico, deflagramos a máscara que insiste em imprimir-se na profundidade de nossa pele.
A intervenção com os manequins surgiu ao encontrá-los no lixo na ocasião mesma da passeata pela diversidade que ocorreu no dia 22 de maio na cidade de Maringá. Obrigada a todos que se dispuseram a vestir-se com essa alegoria de corpo belo, pleno e consumível idealmente.
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